Imagine uma empresa onde o cafezinho já chega pronto na sua mesa porque o sistema percebeu que você está com sono. Exagero? Talvez. Mas já não estamos tão longe disso.
A automação não é mais sobre braços mecânicos em fábricas, é sobre liberar o tempo das pessoas para que possam fazer aquilo que nenhum robô consegue: pensar estrategicamente, criar e inovar. Esse é o novo papel da tecnologia — e, cá entre nós, está ficando cada vez mais interessante.
Se antes o receio era que as máquinas, a tecnologia e a Inteligência Artificial tomassem o trabalho de milhares de pessoas, hoje é não saber como usá-las de maneiras mais eficientes para otimizar o trabalho.
Podemos definir como um sistema onde processos operacionais são programados, controlados e executados por meio de dispositivos mecânicos ou eletrônicos. Em outras palavras, quando tarefas repetitivas deixam de depender exclusivamente de humanos e passam a ser executadas por sistemas, softwares ou máquinas.
Um meio para algo muito maior: a eficiência operacional. E quando falamos de inovação e tecnologia, falamos exatamente disso: encontrar maneiras novas e inteligentes de fazer o que sempre fizemos — só que melhor.
Quantas horas são gastas corrigindo erros que poderiam ser evitados? Com automação, sistemas podem validar dados em tempo real, preencher informações automaticamente e alertar sobre inconsistências. Resultado: menos erros, menos tempo desperdiçado e um time mais feliz.
O impacto da automação pode ser significativo de diversas formas e em diferentes áreas. Automatizar algumas tarefas evita gargalos e acelera o fluxo de trabalho. Por exemplo:
Fluxos automatizados permitem que um pedido feito no site já gere uma tarefa no setor de produção, envie um aviso ao time de vendas e atualize o estoque. Menos retrabalho e pedidos processados mais rápido.
Em vez de enviar e-mails manualmente para cada lead, ferramentas de automação de marketing (como RD Station, HubSpot ou Mailchimp) fazem isso com base no comportamento do usuário.
Em vez de calcular horas trabalhadas, horas extras e descontos manualmente, sistemas automatizados integram o ponto eletrônico à folha de pagamento, fazendo todos os cálculos automaticamente. Economia de tempo no RH e menor chance de erro nos salários.
Consultórios, clínicas, salões ou prestadores de serviço podem automatizar os agendamentos, confirmações de horários, lembretes via WhatsApp, reagendamentos. Evita no-shows (faltas) e economiza tempo da equipe.
Isso não é só eficiência, é estratégia operacional.
A pesquisa global “How Possible Happens”, da Infor, realizada com 3,6 mil organizações, aponta que 80% delas concordam que o sucesso dependerá do uso e da capacidade de adoção de novas tecnologias. As organizações mais produtivas já estão trabalhando para impulsionar seus negócios e extrair maior valor da transformação digital.
Desse estudo também foram identificados quatro atributos principais para extração de valor, os chamados “Vetores para Valor”.
Processos e sistemas: Processos à prova de falhas são vantagem competitiva. As organizações usam ferramentas para aumentar a eficiência operacional, melhorar a visibilidade e otimizar as comunicações comerciais.
Agilidade e prontidão para o futuro: As organizações estão adaptáveis e preparadas, adotando tecnologias avançadas, de IA generativa a inteligência de processos, para priorizar inteligência e inovação.
Cultura de dados: Elas também estão ultrapassando limites e aproveitando informações de inteligência e automação para construir bases de dados sólidas, capacitando forças de trabalho com os insights certos e ajudando a inovar e liberar valor.
Foco no cliente: Elas sabem que o sucesso de seus clientes é o que define o seu próprio. Criam feedback em cada parte de sua organização para antecipar necessidades em mudança e identificar oportunidades de alto valor.
Equipes deixam de ser bombeiros, apagando incêndios, para se tornarem arquitetos de soluções. Com o apoio de ferramentas inteligentes, cada profissional pode focar naquilo que realmente importa. E, sejamos sinceros, é aí que a magia acontece.
No coração dessa revolução está o uso inteligente de plataformas digitais. Elas funcionam como motores silenciosos que conectam tarefas, dados e pessoas em um mesmo fluxo.
A plataforma da Inbix é um exemplo, que ajuda empresas a otimizarem processos com agilidade e simplicidade. Com apps como CRM e planner integrados, ela permite que equipes ganhem tempo, reduzam retrabalho e foquem no que realmente move os resultados.
Diversas empresas do ecossistema adotaram o uso da plataforma em seus processos do dia a dia e notaram ganho considerável de eficiência, tempo e produtividade.
Não é (mais) papel apenas da TI inovar, inovação deixou de ser uma iniciativa centralizada em um único departamento para se tornar uma responsabilidade compartilhada com todas as áreas.
Construir uma cultura de inovação descentralizada significa incentivar que colaboradores de diferentes setores — como RH, Financeiro, Operações e Marketing — se sintam protagonistas na identificação de problemas e na criação de soluções.
É justamente quando as áreas têm essa liberdade que começam a identificar processos manuais, lentos ou repetitivos, e buscar soluções práticas para melhorar isso.
Mais do que um discurso bonito, descentralizar a inovação é uma forma prática de acelerar resultados e manter a empresa em constante evolução. Hoje, cada área deve identificar oportunidades e usar ferramentas, como o no-code ou low-code, para construir suas próprias soluções.
Se você ainda acha que precisa de um exército de desenvolvedores para automatizar sua empresa, pense de novo. O movimento no-code, que exploramos em profundidade em outro post aqui do blog, permite que qualquer pessoa com conhecimento de negócio crie soluções digitais. Isso é gestão da inovação na veia.
A automação é o presente. E é também o futuro. Mas ela só faz sentido quando tem um propósito claro: tornar nossas vidas (e nossos trabalhos) mais simples, produtivos e criativos.
Ela representa uma mudança profunda de mentalidade: sair do modo reativo e caminhar para uma cultura de eficiência estratégica. Nessa mudança, os processos se tornam facilitadores do crescimento, impulsionados pela integração da tecnologia nas rotinas de todas as equipes.
Quando combinamos inovação e tecnologia com um olhar atento para os gargalos do dia a dia, criamos oportunidades reais de transformação. Seja eliminando retrabalho, conectando dados automaticamente ou libertando times para atuarem de forma mais criativa, a automação abre portas para um novo jeito de trabalhar.
Plataformas como a Inbix entram nesse cenário como facilitadoras, democratizando o acesso a soluções que antes exigiam longos ciclos de desenvolvimento. Com isso, qualquer empresa pode, sim, operar com mais agilidade, testar ideias rapidamente e escalar boas práticas.