A Melvin (startup mineira que entrega SaaS de gestão de manutenção) foi selecionada para participar da BIG (Brazilian Inditechs in Germany) 2023, um programa de imersão para startups brasileiras no ecossistema de inovação alemão. O objetivo da startup ao ir para Alemanha foi internacionalizar o negócio, levando-o para um mercado estrangeiro. Durante a imersão, a startup teve a oportunidade de conhecer diversos centros de inovação em cidades como Stuttgart, Hannover e Mannheim, criando conexões e se envolvendo em atividades de networking. Além disso, a Melvin teve a chance de fazer apresentações para empresas da região, buscando expandir sua rede de contatos e explorar possibilidades de parcerias internacionais. Participar da BIG 2023 pode ser um grande passo para a internacionalização e crescimento da startup brasileira no mercado global.
Importante ressaltar que a Melvin teve a oportunidade de apresentar a solução na Hannover Messe (maior feira de inovação industrial do mundo). Segundo o cofundador e CEO, Igor Silveira, “Os dias de feira, foram sensacionais! Conhecemos muitas coisas novas e tendências de futuro. Vimos que estamos bem adiantados em várias coisas que estamos desenvolvendo. Fizemos muito network. E tivemos a oportunidade única de apresentar a nossa startup no stand do Brasil! Foi uma realização muito grande de apresentar a Melvin, na Hannover Messe, com pitch de 3 minutos, sem Power Point, em inglês, com uma plateia de cerca de 50 pessoas de vários países.”
“O programa BIG2023 foi liderado pela FINDESLAB, que selecionou 10 startups brasileiras, que atuam na indústria, com níveis de maturidade parecidos e que buscam internacionalizar seus processos. Na minha opinião, essas startups foram escolhidas a dedo, porque o nível esteve muito alto! Aliás, esse foi o primeiro e grande benefício do BIG. A troca de experiência interna, entre as startups não tem preço. A todo momento víamos um interesse genuíno das pessoas, em aprender, ensinar, passar os acertos, erros, desafios, etc.” Completou Igor, CEO da Melvin.
O Melvin nasceu quando os engenheiros mecânicos Igor Silveira e Eymard Barroso tiveram a ideia de expandir o projeto de um software para pré-fabricados da indústria civil. A startup foi criada com o intuito de ser um software de gestão de manutenção em organizações de diversos ramos como indústria, construção civil, agroindústria e setor aeroportuário.
A proposta principal do software é funcionar como um mentor, que guia o usuário de modo prático e intuitivo na gestão do negócio e permite integrações com os principais sistemas e plataformas de gestão empresarial.
No portfólio da startup estão clientes como LATAM, Bacio di Latte, Domino’s e Grupo Hinode. “Todos os dias nós batemos dois mil usuários simultâneos em mais de 300 bases pelo país. Em novembro, o Melvin vai ganhar uma versão beta para melhorar ainda mais a experiência dos usuários”, conta Igor.
Melvin iniciou um projeto em parceria com a Embrapii, Sebrae e UFG para acoplar um sistema de inteligência artificial ao seu software. O projeto tem como objetivo desenvolver um modelo de cálculo de confiabilidade baseado em dados históricos dos 104 mil ativos cadastrados no sistema da Melvin. Atualmente, o projeto está em andamento há 7 meses, com previsão de duração de 18 meses. Com a ajuda da UFG, um dos maiores centros de desenvolvimento de IA no Brasil, a Melvin espera aprimorar a qualidade e eficiência de sua solução de gestão de ativos.
A startup também está em fase de certificação pelas normas ISO 9001, 27000 e 27700. A ISO 9001 estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização e assegura que as suas necessidades estejam compreendidas, aceitas e atendidas. Já a ISO 27000 é um conjunto de certificações de segurança da informação e proteção de dados para empresas e órgãos públicos.
A Startup também atua na capacitação de pessoas através da Universidade Melvin, que oferece vídeos tutoriais, ebooks e cursos para gestão de manutenção. A iniciativa é hoje o maior canal de educação sobre o tema no país e já formou mais de 2,5 mil alunos no Brasil e em 11 países.
