A decisão de quais KPIs adotar é um desafio que tira o sono de muitos gestores. É fácil se perder em uma enxurrada de indicadores ou cair na armadilha de replicar métricas convencionais em um contexto que exige uma análise diferente: a inovação. Mas, afinal, como escolher os indicadores mais relevantes para medir os resultados — e os caminhos — dos projetos inovadores? Se já se pegou pensando nisso, não está sozinho. Empresas de todos os tamanhos e setores vivem esse dilema, buscando alinhar métricas com objetivos reais de transformação.
Medir é o primeiro passo para mudar.
E quando o tema é inovação, a escolha dos KPIs adequados pode ser a diferença entre um projeto que se destaca e um esforço que se perde no meio do caminho. Ao longo deste artigo, vamos conversar sobre quais são as métricas mais relevantes, como usá-las de forma prática e qual o papel de plataformas como a inbix nessa jornada de transformação. O caminho é cheio de nuances, dúvidas e descobertas. Vamos juntos tentar desenrolar esse nó?
Parece básico, não é? Mas essa pergunta esconde armadilhas. KPI significa Key Performance Indicator: basicamente, um indicador-chave de desempenho. Muita gente confunde, porém, KPI não é sinônimo de qualquer métrica. Ele aponta aquilo que está mais alinhado à razão de ser do projeto — ou ao ponto nevrálgico da estratégia.
Em inovação, ainda mais. Aqui, os KPIs devem olhar não só para resultados finais, mas também para o processo, o aprendizado, os riscos e a criação de valor. O desafio é evitar tanto o excesso de números quanto a falta deles. Porque, convenhamos, já vi equipes reféns de dashboards lotados que nada explicam — ou, pior, travadas sem qualquer medição. E, talvez, o equilíbrio esteja mesmo no entendimento do contexto.
Num projeto tradicional de vendas, por exemplo, medir receita e margem já pode bastar. Mas, e se você está tentando lançar uma solução inédita no mercado? Desenvolver um novo aplicativo? Ou, como acontece frequentemente nos times da inbix, integrar inteligência artificial a processos que sempre foram manuais?
O risco de se apegar apenas aos indicadores clássicos é perder de vista todo o aprendizado envolvido no caminho. Afinal, inovação é tentativa, teste, falha, ajuste rápido e colaboração entre áreas muito diferentes. Os KPIs precisam refletir esse cenário, capturando aspectos que normalmente seriam invisíveis por uma régua tradicional.
É claro, nada disso dispensa medir lucro ou receita. Mas os KPIs devem sempre casar com o estágio do projeto — e, principalmente, com o seu real propósito.
Se há algo que define um projeto inovador, é a incerteza. KPIs, nesse cenário, vão além de medir o destino: ajudam a entender o percurso, corrigir desvios e transformar cada etapa em uma oportunidade de aprendizado. É por isso que plataformas como a inbix incluem indicadores flexíveis, permitindo ajustes rápidos e monitoramento em tempo real.
Escolher só o que faz sentido para o agora, revisar depois.
Fico pensando em exemplos onde, ao tentar inovar, o KPI começou tradicional — algo como “vendas do novo produto no primeiro mês” — e, no fim, o que realmente importou foi a taxa de adoção do conceito por clientes piloto. Deixar espaço para ajustar KPIs no meio do projeto é mais estratégico do que fixá-los em pedra. E, se pensar bem, isso até tira um peso das costas: não precisamos acertar tudo logo no início. O importante? Ter coragem para mudar o indicador quando a realidade se mostrar diferente do planejado.
Existe uma certa bagunça quando se começa a listar tudo o que pode servir de métrica. Então, aqui vai uma tentativa (imperfeita, claro) de organizar as ideias baseando-se no que mais aparece nas empresas:
Note como alguns são quase imediatos, enquanto outros vão aparecer no horizonte — se aparecerem, aliás. O segredo é equilibrar curto e longo prazo, ação e reflexão.
Confesso: já vi projetos travarem por excesso ou falta de indicadores. Às vezes, o time se perde monitorando tanta coisa que esquece de focar no que realmente importa. Certa vez, um gestor me relatou: “Perdemos mais tempo discutindo as porcentagens de avanço dos indicadores do que testando a nova solução” — e ele não estava exagerando.
Medir por medir custa caro e não leva a lugar nenhum.
Outras armadilhas? Usar KPIs de outros setores só porque parecem sofisticados, forçar o uso de métricas financeiras em fases totalmente experimentais, comparar projetos de naturezas muito distintas utilizando os mesmos parâmetros, ou, o que é pior, esconder números desconfortáveis para mostrar apenas o que “pega bem”.
O melhor antídoto é a clareza dos objetivos do projeto, alinhando indicadores ao que realmente se quer alcançar. E, claro, ajustar sempre que necessário.
Não existe receita única, isso é fato. Mas há KPIs que aparecem com frequência e fazem sentido em boa parte dos projetos inovadores. Se fosse para listar alguns que vemos em prática tanto no mercado quanto na plataforma da inbix, seriam:
Perceba que o tipo de KPI varia muito conforme o estágio do projeto — uma abordagem também discutida no conteúdo sobre ferramentas, processos e indicadores para inovar. Não adianta esperar retorno financeiro imediato de iniciativas que ainda estão valendo hipóteses. Às vezes, o melhor KPI é se a equipe conseguiu ou não montar o primeiro protótipo em tempo recorde, ou se houve engajamento maior do que o habitual.
Pode parecer um passo simples, mas a escolha dos KPIs costuma gerar discussões acaloradas — e, sinceramente, é até saudável que assim seja. Quanto maior o debate no início, melhores as decisões ao longo do caminho. Divido aqui um roteiro que costuma ajudar:
Um bom KPI aponta onde melhorar, não apenas onde aplaudir.
Os assistentes de IA e apps de gestão disponíveis na inbix simplificam a coleta e o acompanhamento desses dados, ajudando a transformar informações dispersas em decisões estratégicas. Para saber como a inteligência artificial transforma empresas de verdade, vale conferir o artigo sobre transformação digital, inovação e IA.
Há uma métrica silenciosa em projetos inovadores: o aprendizado. Não aparece no relatório financeiro, não se traduz em número absoluto. Mas todo inovador de verdade sente que, ao final de um ciclo, sabe mais (especialmente se errou bastante).
É por isso que empresas que valorizam um ambiente de troca — com comunidade, educação, eventos, como proposto pela inbix — tendem a colher frutos mais sólidos de suas iniciativas de inovação. Medir a participação em talks, imersões ou o número de conexões criadas em grupos de suporte pode, sim, servir de termômetro cultural. Afinal, ninguém inova de forma solitária. A inovação é, antes, conexão.
De que adianta o melhor KPI se ele não sai do papel? Nada é pior do que aqueles relatórios volumosos que nunca são abertos ou reuniões em que apenas o sponsor consulta os números de verdade.
Por isso, o acompanhamento contínuo — suportado por dashboards, aplicativos e assistentes digitais, como os da inbix — precisa ser simples e transparente. O ideal é que o próprio time visualize rapidamente sua evolução, entenda os desvios e proponha ajustes. O uso de streaming corporativo, MBAs e eventos sobre projetos inovadores também apoia o alinhamento dos times, mostrando como indicadores podem se transformar em histórias de sucesso compartilhadas.
Nem sempre é preciso acompanhar tudo diariamente. O segredo está em encontrar a cadência ideal: alguns KPIs exigem uma revisão semanal, outros, mensal. O importante é que a equipe se aproprie desses números, discutindo não apenas o que deu certo, mas principalmente o que precisa melhorar.
O indicador mais valioso é aquele que incentiva a ação.
Por aqui, já vimos times animados discutindo taxas de adoção de IA em tarefas que até então eram feitas manualmente. O olhar constante para esses números — sem engessar processos — faz com que os resultados sejam celebrados junto com aprendizados e ajustes rápidos. É esse movimento de revisão e adaptação que diferencia projetos inovadores dos tradicionais.
Um bom KPI não serve apenas para justificar projetos: ele orienta escolhas. Quando a taxa de sucesso de novos produtos está abaixo do esperado, é hora de buscar novas fontes de ideias ou ajustar a estratégia de lançamento. Quando o investimento em P&D não está rendendo os aprendizados previstos, pode ser preciso repensar a composição das equipes ou os parceiros envolvidos.
Ao invés de serem usados apenas para “prestar contas” à liderança, KPIs de inovação devem ser tratados como instrumentos de experimentação. Falhas são normais e, muitas vezes, desejáveis — desde que tragam novos insights e, claro, sejam capturadas pelos indicadores certos. Essa é uma abordagem que reforçamos no artigo sobre inovação digital e inteligência artificial na transformação dos negócios.
Talvez o maior ganho ao escolher e acompanhar bons KPIs seja cultural. Equipes passam a entender que testar, errar e aprender faz parte do processo. A recompensa não está só no sucesso imediato, mas na capacidade de repetir acertos e evitar tropeços passados.
No contexto da inbix, temos visto como a combinação entre tecnologia, capacitação corporativa, comunidade e acompanhamento de indicadores cria um ambiente mais fértil para inovação. Os times se sentem parte de algo maior, convencidos de que seus esforços são reconhecidos e que, mesmo quando os resultados não aparecem na primeira tentativa, o aprendizado já é, por si só, uma vitória.
KPIs orientam a inovação, mas cultura sustenta a transformação.
Construir uma cultura orientada por indicadores passa, também, pela coragem de expor números não tão positivos. É nesse momento que o time se mobiliza para agir, corrigir rotas e buscar juntos melhores ideias. Afinal, empresas inovadoras são feitas de pessoas, não de números soltos em planilhas.
Escolher o KPI certo para projetos inovadores não significa adivinhar o futuro nem copiar indicadores consagrados. É, antes, um exercício de autoconhecimento do projeto, de escuta ativa e de adaptação constante. Métricas que funcionaram ontem podem não se encaixar amanhã — e tudo bem.
Ter bons KPIs é metade do caminho. A outra metade vem do uso inteligente, transparente e colaborativo dessa informação. Talvez você já tenha notado que, ao final, a verdadeira inovação está menos nos números em si e mais no que as equipes fazem com eles no dia a dia.
Instigue o seu time a pensar sobre quais indicadores melhor refletem o que faz sentido agora. Abrace a revisão, o aprendizado, a troca com outros profissionais e o apoio de plataformas capazes de organizar e potencializar resultados, como a inbix faz ao unir gestão, comunidade e educação de ponta em um só lugar. Experimente aplicar algumas dessas dicas e veja seus projetos ganharam nova vida, rumo a resultados transformadores.
Que tal conhecer mais sobre o universo de inovação da inbix e dar os próximos passos? Agende uma demonstração, navegue pelas soluções e junte-se a uma comunidade que acredita que aprender com indicadores é o primeiro passo para evoluir de verdade.
KPI (Key Performance Indicator) é um indicador-chave de desempenho escolhido para acompanhar o progresso em direção aos objetivos de um projeto. Em projetos inovadores, KPIs sinalizam se a equipe está avançando da forma desejada, avaliando não apenas resultados financeiros, mas também aprendizados, engajamento, criatividade e aceitação da inovação. Eles servem tanto para medir quanto para orientar ajustes durante o ciclo de vida do projeto.
A decisão passa por uma análise do objetivo central do projeto e do estágio em que ele se encontra. O “melhor” KPI é aquele que responde à pergunta: “Se eu atingir esse indicador, estarei no caminho certo?”. Considere envolver diferentes áreas no debate, escolher KPIs simples de acompanhar e estar aberto a revisá-los ao longo da jornada. Fuja de fórmulas prontas e procure aqueles indicadores que estimulam ação e aprendizado no time.
Alguns exemplos de KPIs frequentemente utilizados são a taxa de sucesso de novos produtos lançados, investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, quantidade de ideias geradas, tempo de lançamento de MVP, redução de custos após a inovação, adoção de tecnologias digitais e índice de satisfação do cliente. A escolha depende do contexto e dos objetivos específicos do projeto, mas, em geral, esses indicadores captam a complexidade de inovar. Estudos da Quiker e da Siteware citam essas métricas como referências no setor.
O acompanhamento pode ser feito por meio de dashboards digitais, relatórios periódicos e reuniões de acompanhamento. A dica principal é adaptar a frequência à complexidade do projeto. Em inovação, não espere apenas por números finais: monitore experimentos, engajamento, colaboração e evolução do aprendizado. Utilize plataformas com recursos analíticos, como a inbix, para facilitar a integração dos dados e a comunicação dos resultados ao time.
Todo KPI é uma métrica, mas nem toda métrica é um KPI. Métricas são dados quantitativos ou qualitativos acompanhados ao longo do projeto. Já o KPI é aquela métrica escolhida como prioritária, por estar diretamente ligada ao objetivo do projeto, servindo de bússola para decisões. Enquanto métricas podem ser inúmeras, KPIs devem ser poucos, claros e focados naquilo que realmente importa para o sucesso e o aprendizado do projeto.